quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Medo.



Não foi num momento específico mas não foi um momento qualquer, de punhos cerrados senti o sangue esfriando meu corpo tomando conta do que antes me apavorava. Bati de frente com todos eles, um a um foram sendo isolados, mas nenhum deles foi tão libertador como quando enfrentei o pior...
E foi quando perdi o medo do escuro que encarei o monstro que havia ali. 
Fechei os olhos e pude sonhar. Ele já não me controlava mais, afastei todo mal que ele me fez e senti meu mundo se transformar.
Não era o medo, nem o escuro que me assustava, era o que eu podia encontrar no breu do meu coração, era aquilo que libertei de mim, era o monstro que eu alimentava.
(P.)ricila Fontoura

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