Hoje enquanto organizava algumas pastas antigas encontrei essa poesia no encarte de um espetáculo do qual participei em 96, faz tempo neh?!
Eu acho lindo e simples e por isso vim compartilhar com vocês!
Se o poeta falar num gato, numa flor,
num vento que anda por descampados e desvios
e nunca chegou à cidade...
se falar numa esquina mal e mal iluminada...
numa antiga sacada... num jogo de dominó...
se falar naqueles obedientes soldadinhos de chumbo que morriam de verdade...
se falar na mão decepada no meio de uma escada
de caracol...
Se não falar em nada
e disser simplesmente tralalá... Que importa?
Todos os poemas são de amor!
Autor: Mario Quintana
Publicado originalmente no livro:
Esconderijos do Tempo.
Oi Pri,como vai linda?
ResponderExcluirAdoro Quintana,ele é sempre perfeito.
Concordo plenamente com o poema,amor e poema sempre se encontram .
Beijooo