sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Meus próprios passos.


Andei avaliando a vida que venho carregando por longos caminhos, as vezes são de pedra, as vezes, de areia, as vez é como a água calma de um lago, e em outros momentos pareço tentar me equilibrar sobre ondas bravas do mar.
Meu caminho andava um pouco torto, e até difícil de ser visto, ao longe via uma sombra de um destino qualquer, e nada além de meus pés, então percebi que o que me atrasava por esse caminho era o tamanho da bagagem.
Fui aos poucos deixando cair os maiores pesos, e depois as coisas mais leves das quais não gostaria de me desfazer, mas apesar de as deixar, as lembranças serão boas.
Ainda assim o peso que trazia ali, me impedia de andar mais rápido e começar  a ver um futuro.
Comecei então a deixar as opiniões alheias, os problemas que não são meus, e abandonei de vez  todo "sim" que não devo dizer.
Junto á eles, deixei os nãos que já recebi até mesmo de quem menos esperava.
E de repente comecei a mudar a velocidade, logo já sentia uma brisa nova, uma névoa se desfazia, e até mesmo o chão se tornava visível...
Olhei para trás, e lá ao fundo via um vulto de tudo que abandonei que aos poucos foi se desmaterializando e tudo que pude ver foram meus próprios passos no caminho.

Pri Fontoura 






PS: Foto minha! 

2 comentários:

  1. Caramba! Muito lindo o texto, amei a forma como você falou sobre abandonar os "pesos" que nos impedem de seguir em frente. A foto também ficou uma graça, parabéns pelo ótimo post!

    Beijinhos Alados ♥

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  2. É verdade, é preciso se desfazer até mesmo das coisas mais leves a que nos apegamos!

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