Tentei fechar os olhos, respirar e encontrar onde estava minha paz.
Não encontrei.
O turbilhão de imagens que se formavam em meio ao barulho na minha mente me sufocava.
Sentia arder a garganta pedindo pelo ar que naquele instante me faltava.
A fúria brotava do mais longe dentro de mim, não era possível controlar.
Reverter o que o que estava prestes a acontecer.
O transe assumiu o controle, os olhos queimavam o sangue escorria por entre os dedos, qualquer barreira seria destruída.
Tudo mudou de cor, tudo mudou de forma, era como se visse de uma perspectiva alheia, o que eu fazia inconsciente.
Doente.
Foi assim que me vi.
Torturada pelas dores que alma não expressa!
Psicótica e destrutiva.
Teve fim.
As lágrimas caíram ao lado do sangue derramado e os olhos trêmulos puderam ver os arranhões que sobraram. Feridas.
Cicatrizes que o tempo não cura, disfarça!
Pri Fontoura
PS: Adoro o filme dessa imagem!
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