A se eu pudesse ver esse seu olhar irritado, com um ar superior..
A se eu não fosse assim tão louca, se não explodisse tão fácil..
E se não fosse meu, tão seu, esse orgulho singular que se faz plural...
E se não fosse meu, tão seu, esse orgulho singular que se faz plural...
Que interfere em tudo, e para o mundo.
A maldito orgulho que impede os imperadores de dizer sim...
Aquela fúria guardada, desmedida, impaciente, que foge ao controle...
E se eu passasse mais uma vez por cima de tudo, e se não houvessem barreiras?
E se fosse fácil decidir?
Por que esse orgulho, é tão implacável, insensível, destruidor.
Por que ter medo? Por que não dizer o que sei?
Que errei, mas não errei só, que fugi mas não consegui ir...
que disse sim, quando devia insistir no não,
que na saída me perdi e fiquei presa, no tempo.
Quando se quer voltar no tempo, e as passagens se esgotaram,
quando se quer perder a hora e a realidade não deixa,
quando se quer pedir ....
e não consegue!
É tão forte quanto eu é tão grande quanto o meu, não sou eu não é você,
é o orgulho que não nos deixa ver,
que a mentira não dura muito,
quando a dor da verdade é mais forte.
E lá vai mais um dia, de saudade e agonia,
de orgulho sem medida, de renuncia descabida.
By: (P.)
♪ "Não faz essa cara de quem não tem nada com isso!" ♫
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